segunda-feira, 29 de novembro de 2010

rosas e seus significados


Rosas: o secretismo (sub rosa), e, de certa forma, um símbolo pagão, ligado muitas vezes a segredos escondidos da igreja durante a idade media. A cada cor está associado um significado diferente, alguns desses significados estão listados em baixo:

  • rosas amarelas: amor por alguém que está a morrer ou um amor platónico
  • rosas azuis: verdadeiro amor eterno, raro, forte, que nunca se abala ou descolore, em algumas culturas ela tradicionalmente significa mistério ou a busca _ ou o alcance do impossível
  • rosas brancas: reverência, segredo, inocência, pureza e paz
  • Rosas Champanhe: admiração, simpatia
  • Rosas Coloridas em tons claros: amizade e solidariedade
  • Rosas Coloridas, predominando as vermelhas: amor, paixão e felicidade
  • Rosas Cor-de-rosa: gratidão, agradecimento, o feminino (muitas vezes aparece simbolizando o útero em algumas culturas, como o gineceu está para a cultura ocidental
  • Rosas Vermelhas: paixão, amor, respeito, adoração
  • Rosas Vermelhas com Amarelas: felicidade
  • Rosas Vermelhas com Brancas: harmonia, unidade

druidismo

Druidas (e druidesas) eram pessoas encarregadas das tarefas de aconselhamento, ensino, jurídicas e filosóficas dentro da sociedade celta. Embora não haja consenso entre os estudiosos sobre a origem etimológica da palavra, druida parece provir de oak (carvalho) e wid (raiz indo-europeia que significa saber). Assim, druida significaria aquele(a) que tem o conhecimento do carvalho. O carvalho, nesta acepção, por ser uma das mais antigas e destacadas árvores de uma floresta, representa simbolicamente todas as demais. Ou seja, quem tem o conhecimento do carvalho possui o saber de todas as árvores.

bruxaria

A palavra bruxaria, segundo o uso corrente da Língua Portuguesa, designa as faculdades sobrenaturais de uma pessoa, que geralmente se utiliza de ritos magicos, com intenção maligna - a magia negra - ou com intenção benigna - a magia branca. É também utilizada como sinônimo de curandeirismo e prática oracular, bem como de feitiçaria. Para os bruxos atuais, contudo, a bruxaria é o culto à deusa e ao deus em sistemas que variam de uma deidade única hermafrodita ou feminina à pluralidade de panteoes antigos, mais notadamente os panteoes celta, egipcio, assirio, greco-romanos e normando (viking).

feitiçeiro seria aquele que realiza feitiços, seja ele bruxo ou não, e feitiço, o gênero de magia cujo objetivo é interferir no estado mental, astral, físico e/ou na percepção que outra pessoa tem da realidade. A magia, por sua vez, é o uso de forças, entidades e/ou "energias" não pertencentes ao plano físico para nele interferir, englobando a feitiçaria e muitas outras formas de ação sobre o plano físico.

neopaganismo

Neopaganismo é o termo que descreve um grupo de religioes contemporâneas bastante heterogêneo. Este uso tem sido comum desde o renascimento neopagão na década de 1970, e agora é usado por acadêmicos e adeptos tanto para identificar novos movimentos religiosos que enfatizam o panteísmo e a veneração da natureza, e/ou que procuram reviver ou reconstruir os aspectos históricos do politeismo. Cada vez mais, escritores eruditos preferem o termo "paganismo contemporâneo" para cobrir todos os novos movimentos religiosos politeístas, um uso favorecido pela publicação The Pomegranate: The International Journal of Pagan Studies.

O termo "neopagão" proporciona um meio de distinguir entre pagãos históricos de culturas politeístas antigas e/ou tradicionais e os adeptos de movimentos religiosos modernamente constituídos. A categoria das religiões conhecidas como "neopagãs" inclui desde abordagens sincréticas ou ecléticas como a Wicca, o neo-druidismo, o dianismo e o neo-xamanismo a abordagens mais ligadas a tradições culturais específicas, como as muitas variedades de reconstrucionismo politeísta (Helênico, Nórdico, etc). Nesse sentido, alguns reconstrucionistas rejeitam o termo "neopagão", porque pretendem criar uma abordagem historicamente orientada para além do neopaganismo mais eclético e geral.

A maior parte das religiões neopagãs são tentativas de reconstrução, ressurgimento ou - mais comumente - adaptação de antigas religiões pagãs, principalmente as da antigüidade pré-cristã européia, mas não restritas a estas, sem perder de vista as experiências e as necessidades apresentadas pelo mundo contemporâneo. Alguns neopagãos enfatizam sua conexão com formas antigas do paganismo, em uma forma de continuidade histórica marginal (à margem da religião que se auto-afirmava como única verdade no ocidente, a cristã).

O neopaganismo é um termo referente às diversas formas de religiosidade que têm como lugar comum o encontro com o divino através da natureza.

Suas práticas envolvem a magia natural e a magia cerimonial, como também a busca da evolução através das terapias holísticas atuais.

domingo, 28 de novembro de 2010

princesa andromeda


a Mitologia grega, Andrômeda era o nome da filha de Cefeu e Cassiopeia, Rei e Rainha do reino fenicio da Etiópia.

Sua mãe Cassiopeia uma vez disse que ela era mais bonita que as nereidas, ninfas filhas do deus nereu, que geralmente é visto acompanhando poseidon. Para punir a rainha pela sua arrogância, irmão de poseidonzeus e deus do Mar, enviou um monstro marinho, cetus, para atacar a costa da Etiópia e o reino da rainha vaidosa. O rei desesperado consultou ammon, o oráculo de Zeus, que anunciou que não haveria paz enquanto o Rei não sacrificasse a sua filha virgem Andrômeda para o monstro. O rei não teve outra escolha a não ser sacrificar a filha, e Andrômeda foi acorrentada em um rochedo para que ela fosse devorada.

Perseu, retornando após ter assassinado a gorgona medusa, encontra Andrômeda e mata o monstro Cetus. Libertou-a, e se casou com ela, apesar de Andrômeda tendo sido prometida anteriormente a phineus. No casamento, realizou-se uma desavença entre os rivais, e Phineus foi transformado em pedra por ter visto a cabeça da Górgona.

Andrômeda seguiu o marido para Tirinto, em argos, e juntos eles se tornaram os ancestrais da família Perseida através da linha de seu filho Perses. Perseus e Andrômeda tiveram seis filhos: perseides, perses, alceu de Mitilene, heleus, mestor, estenelo, e electriao, e uma filha, gorgophone. Os seus descendentes governaram micenas, do baixo electrião até euristeu. De acordo com a mitologia, Perses é o antepassado dos persas.

Após sua morte, ela foi colocada por atena entre as constelações no céu do norte, perto de Perseu e Cassiopeia. sofocles e euripides (e, em tempos mais modernos corneille) descrevem a história como uma tragédia. A história está representada em numerosas obras de arte antiga.

sereia


Sereia (do grego antigo: Σειρῆνας) é um ser mitologico, parte mulher e parte peixe (ou passaro, segundo vários escritores e poetas antigos). É provável que o mito tenha tido origem em relatos da existência de animais com características próximas daquela que, mais tarde foram classificados como sirenios.

Filhas do rio achelos e da musa terpsicore, tal como as harpias, habitavam os rochedos entre a ilha de capri e a costa da italia. Eram tão lindas e cantavam com tanta doçura que atraíam os tripulantes dos navios que passavam por ali para os navios colidirem com os rochedos e afundarem. odisseu, personagem da odisseia de homero, conseguiu salvar-se porque colocou cera nos ouvidos dos seus marinheiros e amarrou-se ao mastro de seu navio, para poder ouvi-las sem poder aproximar-se. As sereias representam na cultura contemporânea o sexo e a sensualidade.

Na grecia antiga, porém, os seres que atacaram Odisseu eram na verdade, retratados como sendo sereias, mulheres que ofenderam a deusa afrodite e foram viver numa ilha isolada. Se assemelham às harpias, mas possuem penas negras, uma linda voz e uma beleza única.

Algumas das sereias citadas na literatura clássica são:

  • pisinoe(Controladora de Mentes),
  • ligeia (Doce Sonoridade),
  • aglaope,
  • leucosia,
  • partenope.

os feriados de origem pagã

1. Solstício de Inverno no Hemisfério Norte: 13 semanas — Sabá menor [NT: Lembrar que durante o verão no Hemisfério Sul é inverno no Hemisfério Norte].

  1. 21 de dezembro — Yule.

  2. 21 — 22 de dezembro — Solstício de Inverno / Yule. Uma das noites de sacrifício humano dos Illuminati.

  3. 1 e 2 de fevereiro — Candlemas [Candelária] e Imbolg, também conhecido como Dia da Marmota. Uma das noites de sacrifício humano dos Illuminati. [NT: No Brasil, em 2 de fevereiro é celebrado o dia de Iemanjá e de Nossa Senhora dos Navegantes].

  4. 14 de fevereiro — Dia dos Namorados [NT: No Brasil, 14 de fevereiro é o dia de São Valentim, o santo protetor dos namorados e das amizades].

2. Equinócio de Primavera no Hemisfério Norte: 13 semanas — sabá menos importante, mas requer sacrifício humano.

  1. 21 e 22 de março — deusa Ostara — Nota: A Páscoa [pagã] é o primeiro domingo após a primeira lua nova depois de Ostara. 21 de março é uma das noites de sacrifício humano dos Illuminati.

  2. 1 de abril — Dia da Mentira e precisamente treze semanas desde o ano novo.

  3. 19 de abril a 1 de maio — Sacrifício de Sangue à Besta. Sacrifício de fogo é requerido em 19 de abril.

  4. 30 de abril a 1 de maio — Festival de Beltaine, também chamado de Noite de Walpurgis. Este é o dia mais importante no calendário dos feiticeiros druidas. 1 de maio é o segundo feriado mais sagrado dos Illuminati. Requer sacrifício humano.

3. Solstício de Verão no Hemisfério Norte: 13 semanas — Quando o sol alcança seu ponto mais setentrional em seu trajeto no céu.

  1. 21 e 22 de junho — Solstício de Verão.
  2. 21 de junho — Litha, é uma das noites de sacrifício humano dos Illuminati.
  3. 4 de julho — Dia da Independência dos Estados Unidos, 13 dias após o dia de Litha e 66 dias a partir de 30 de abril.
  4. 19 de julho — 13 dias antes de Lughnasa.
  5. 31 de julho a 1 de agosto — Lughnasa, grande sabá festivo. 1 de agosto — uma das noites de sacrifício humano dos Illuminati.

4. Equinócio de Outono no Hemisfério Norte: 13 semanas — Sabá menos importante, mas requer sacrifício humano.

  1. 21 de setembro — Mabon, uma das noites de sacrifício humano dos Illuminati.
  2. 21 e 22 de setembro — Equinócio de outono.
  3. 31 de outubro — Samhain, também conhecido como Halloween, ou Véspera de Todos os Santos. Essa data é um dos dias mais importantes de sacrifício humano dos Illuminati.

coelhinho da pascoa

A tradição do Coelhinho da Páscoa foi trazida para a america pelos imigrantes alema, entre o final do seculo XvII e o início do seculo XVIII.

No antigo egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da antiguidade consideravam o coelho como o símbolo da lua, portanto, é possível que ele tenha se tornado símbolo pascoal devido ao fato de a Lua determinar a data da pascoa. O certo é que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reproduçao, e geram grandes ninhadas, e a Páscoa marca a ressureiçao, vida nova, tanto entre os judeus quanto entre os cristaos.

Existe também a lenda de que uma mulher pobre coloriu alguns ovos de galinha e os escondeu, para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram os ovos, um coelho passou correndo. Espalhou-se, então, a história de que o coelho é que havia trazido os ovos.

troll

Geralmente os troll são descritos como criaturas humanoides, não muito inteligentes. Às vezes são descritos como gigantes nórdicos ou algo semelhante aos ogros, seus tamanhos variando a depender da história. Vivem pouco, até os 75 anos, e atingem a idade adulta aos 30 anos; não vivem em bando e são muito agressivos. Poucos conheceriam uma língua diferente da sua - o triolla mûn. Alguns são mais estranhos e raros, como os trolls do subterrâneo, que seriam menos inteligentes do que seus primos, porém mais fortes e agressivos, atingindo entre 2,35 m a 3,45 m de altura. Embora não considerados inteligentes, eram temidos, pois acreditava-se que dominavam a arte da ilusão.

vida apos a morte

Os rituais wiccanos contêm elementos das lendas de ishtar (a virgem-mãe da babilonia, conhecida, também, por astart e cibele) e de demeter (a ceres romana); tais lendas são interpretadas como um símbolo contínuo de morte e ressureiçao.

Porém, a crença na reencarnaçao varia entre os wiccanos, embora ela tivesse sido tradicionalmente ensinada na decada de 1930 nos New Forest coven. O influente Alto Sacerdote raymond buckland escreveu que uma alma humana reencarna nas mesmas espécies durante muitas vidas para aprender lições e progredir espiritualmente, mas essa crença não é universal no mundo da Wicca, uma vez que outros acreditam que a reencarnação da alma acontece em espécies distintas. Contudo, um ditado popular entre os wiccanos é que "uma vez bruxo, sempre bruxo", indicando que os wiccanos são reencarnações de bruxas do passado.

Os wiccanos que crêem em reencarnação acreditam que as almas vivem entre o outro mundo e a Terra de Verão, conhecida nas escritas de Gardner como o "extase da Deusa". Da mesma forma, estes wiccanos acham ser possível se comunicar com espíritos que residem no Outro Mundo através da mediunidade ou do tabuleiro ouija, principalmente durante o Sabbat de samhain, embora alguns discordem com esta prática, como o Alto Sacerdote alex sanders, que dizia "estão mortos; deixem-os em paz." No entanto, a crença do contato foi muito influenciada pelo espiritualismo, que estava popular na época do surgimento da Wicca, e na qual Gardner e outros wiccanos como Buckland e Sanders tiveram experiências diretas.

Apesar de alguns wiccanos acreditarem na vida apos a morte, este não é o principal foco da Wicca, nem mesmo para estes grupos. A Wicca tende a se concentrar na vida atual porque, como observou ronald hutton, "se alguém faz seu melhor na vida presente, em todos os aspectos, a vida seguinte vai ser mais ou menos benéfica dentro do processo, então pode-se assim concentrar-se no presente."


livro das sombras

Ao contrário da biblia e do quarán, a Wicca não possui um texto sagrado, embora existam algumas escrituras e textos que várias tradições diferentes suportam como importante e influente para suas crenças e práticas. gerald garnber usava um livro contendo diversos textos em seus covens, chamado de livro das sombras, que ele usualmente adaptava. No Livro das Sombras, há textos retirados de várias fontes, incluindo o Evangelho das Bruxas (1899) de charles g. gerand e obras do ocultisa aleister crowler, que Gardner conheceu pessoalmente. Além disso, o Livro traz poesias escritas por Gardner e sua Alta Sacerdotisa doreen valentine, sendo o mais famoso "carga da deusa".

"O Livro das Sombras não é uma ou um biblia ou alcorao. É um livro pessoal de magias que funciona para seu dono. Estou dando a vocês o meu para copiarem e começarem: para ganharem experiência descartando aqueles feitiços que não servirem e substituindo pelos seus próprios feitiços."

gerald gardner a seus seguidores.

Semelhante ao uso de grimorios na magia cerimonial, o Livro contém instruções de como realizar rituais e feitiços, como também poesia religiosa e cantos como o eko eko azarath a serem usados durante os rituais do mago. A verdadeira intenção de Gardner era que cada cópia do Livro fosse diferente, porque o aluno teria uma cópia próprio da que fosse de seus iniciadores, mas entre muitos adeptos do gardneriarismo, especialmente nos estados unidos, todas as cópias são mantidas idênticas à versão que a Sacerdotisa monique wilson copiou de Gardner, sem alterar nada. O Livro das Sombras foi originalmente concebido para ser mantido em segredo aos não-iniciados na BTW, mas partes do livro foram publicadas por autores como charles cardell, Lady Sheba, janet farrar e stewart farrar.

Hoje em dia, os adeptos de muitas tradições não-BTW adotaram também o conceito de Livro das Sombras, com muitos solitários mantendo suas próprias versões, feitiços, práticas, por vezes com material retirado da publicação do Livro das Sombras garderiana. Em outras tradições, no entanto, as práticas nunca são escritas em livro ou papel algum, significando que para elas não há necessidade de um Livro das Sombras.

pandora

Foi a primeira mulher que existiu, criada por Hefesto (deus do fogo, dos metais e da metalurgia) e Atena (deusa da guerra, da civilização, da sabedoria, da arte, da justiça e da habilidade) auxiliados por todos os deuses e sob as ordens de Zeus. Cada um lhe deu uma qualidade. Recebeu de um a graça, de outro a beleza, de outros a persuasão, a inteligência, a paciência, a meiguice, a habilidade na dança e nos trabalhos manuais. Hermes, porém, pôs no seu coração a traição e a mentira. Feita à semelhança das deusas imortais, destinou-a Zeus à espécie humana, como punição por terem os homens recebido de Prometeu o fogo divino. Foi enviada a Epimeteu, a quem Prometeu recomendara que não recebesse nenhum presente dos deuses. Vendo-lhe a radiante beleza, Epimeteu esqueceu quanto lhe fora dito pelo irmão e a tomou como esposa.

Ora, tinha Epimeteu em seu poder uma caixa que outrora lhe haviam dado os deuses, que continha todos os males. Avisou a mulher que não a abrisse. Pandora não resistiu à curiosidade. Abriu-a e os males escaparam. Por mais depressa que providenciasse fechá-la, somente conservou um único bem, a esperança. E dali em diante, foram os homens afligidos por todos os males.

sábado, 27 de novembro de 2010

papai noel

Pai Natal (portugues europeu) ou Papai Noel (portugues brasileiro) ("Noël" é natal em frances) é uma figura lendaria que, em muitas culturas ocidentais, traz presentes aos lares de bem-comportadas na noite da crianças de vespera de natal, o dia 24 de dezembro, ou no Dia de sao nicolau (6 de dezembro). A lenda pode ter se baseado em parte em contos hagiográficos sobre a figura histórica de São Nicolau. Uma história quase idêntica é atribuída no folclore grego e bizantino a basilio de cereio. O Dia de São Basílio, 1º de janeiro, é considerado a época de troca de presentes na Grécia.

Enquanto São Nicolau era originalmente retratado com trajes de bispo, atualmente Papai Noel é geralmente retratado como um homem rechonchudo, alegre e de barba branca trajando um casaco vermelho com gola e punho de manga brancos, calças vermelhas de bainha branca, e cinto e botas de couro preto. Essa imagem se tornou popular nos EUA e Canadá no século XIX devido à influência do caricaturista e cartunista político Thomas Nast. Essa imagem tem se mantido e reforçado por meio da música, rádio, televisão e filmes.

Conforme a lenda, Papai Noel mora no extremo norte, numa terra de neve eterna. Na versão americana, ele mora em sua casa no polo norte, enquanto na versão britânica frequentemente se diz que ele reside nas montanhas de Korvatunturi na laponia, finlandia. Papai Noel vive com sua esposa mamae noel, incontáveis elfos mágicos e oito ou nove renas voadoras. Outra lenda popular diz que ele faz uma lista de crianças ao redor do mundo, classificando-as de acordo com seu comportamento, e que entrega presentes, como brinquedos ou doces, a todos os garotos e garotas bem-comportados no mundo, e às vezes carvao às crianças malcomportadas, na noite da véspera de Natal. Papai Noel consegue esse feito anual com o auxílio de elfos, que fazem os brinquedos na oficina, e das renas que puxam o trenó.

O personagem foi inspirado em sao nicolau taumaturgo, arcebispo de mira na turquia, no seculo IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chamine das casas. Foi declarado santodepois que muitos milagres lhe foram atribuídos. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na alemanha e daí correu o mundo inteiro.

Há bastante tempo existe certa oposição a que se ensine crianças a acreditar em Papai Noel. Alguns cristãos dizem que a tradição de Papai Noel desvia das origens religiosas e do propósito verdadeiro do Natal. Outros críticos sentem que Papai Noel é uma mentira elaborada e que é eticamente incorreto que os pais ensinem os filhos a crer em sua existência. Ainda outros se opõem a Papai Noel como um símbolo da comercialização do Natal, ou como uma intrusão em suas próprias tradições nacionais. Outros apontam a tradição de Noel como um bom exemplo de como as crianças podem aprender que podem ser deliberadamente enganadas pelos mais velhos, o que ajudaria a ensiná-las a ser cuidadosas em aceitar qualquer outra superstição ou crença infundada.

o que é PAGANISMO?


O que é PAGANISMO?

Ao contrário do que se pensa, Paganismo nada tem a ver com o culto ao demônio - até porque o demônio não passa de uma invenção das tradições judaico-cristãs. A palavra "PAGÃO" vem do latim "paganus", que é aquele que mora no "pagus", no campo, na Natureza. Assim, pode-se dizer que, em termos religiosos, o Paganismo é o culto e o respeito às forças da Natureza. Para o Pagão, toda a Natureza é viva, é Sagrada - e seus deuses e deusas refletem essa crença, oferecendo conforto e equilíbrio àqueles que compreendem o real significado de se respeitar a Natureza.

Muitos equívocos são propagados quanto ao real sentido da palavra "paganismo", por dicionários, enciclopédias e até mesmo por seus seguidores. Em alguns casos, o termo pagão é empregue como sinônimo de não-cristão - o que é um grande erro, pois assim se incluiriam religiões como o Judaísmo, o Islã e outras, as quais não possuem componentes distintamente "pagãos" no sentido real da palavra - ou seja, de respeito à Natureza. Em outros verbetes, um "pagão" é aquele que ainda não foi batizado no cristianismo. Em outros mais, os termos "paganismo" e "ateísmo" são confundidos, pois ateu é aquele que não crê em nada, não possui religião - bem diferente da noção de paganismo enquanto caminho religioso.

Mas quem são os pagãos? Originalmente, esse termo era empregue para diferenciar os seguidores das religiões da Terra, dos muitos deuses e deusas da Natureza. É este o sentido que adotamos quando utilizamos o termo "paganismo". Assim, costumamos nos referir às culturas pré-cristãs da Europa e das Américas (apenas como exemplos clássicos) como "culturas pagãs". Poucas pessoas hoje em dia ainda mantêm um contato direto com as tradições originais do Paganismo, daí a necessidade de se diferenciar o Paganismo original - surgido na Antigüidade - do novo paganismo, representado por diversas correntes recentes. Para que tal diferenciação seja bem clara e cristalina, muitos autores e pesquisadores optam por utilizar o termo neo-pagão, ou seja, os novos pagãos - aqueles que seguem tradições filosófico-espirituais inspiradas nos ensinamentos e valores das Antigas Religiões. Dentre estas correntes neo-pagãs, sem dúvida duas ganham destaque: a wicca e o neo-druidismo.

Hades

Hades (em grego antigo Άδης, Hádēs), na mitologia grega, é o deus do mundo inferior e dos mortos.

Equivalente ao deus romano plutao, que significa o rico e que era também um dos seus epítetos gregos, seu nome era usado frequentemente para designar tanto o deus quanto o reino que governa, nos subterrâneos da terra. Consta também ser chamado Serápis (deus de obscura origem egipcia).

É considerado um deus da "segunda geração" pelos estudiosos, oriundo que fora de cronos (saturno, na teogonia romana) e de reia, formava com seus cinco irmãos os Crônidas: as mulheres hestia, demeter e hera, e os homens poseidon e zeus.

Ele é também conhecido por ter raptado a deusa persefone (Koré ou Core) filha de demeter, a quem teria sido fiel e com quem nunca teve filhos. A simbologia desta união põe em comunicação duas das principais forças e recursos naturais: a riqueza do subsolo que fornece os minerais, e faz brotar de seu âmago as sementes - vida e morte.

Hades costuma apresentar um papel secundário na mitologia, pois o fato de ser o governante do Mundo dos Mortos faz com que seu trabalho seja "dividido" entre outras divindades, tais como tanatos, deus da morte, ou as queres (Ker) - estas últimas retratadas na iliada recolhendo avidamente as almas dos guerreiros, enquanto Tanatos surge nos mitos da bondosa alceste ou do astuto sisifo.

Como o senhor implacável e invencível da morte, é Hades o deus mais odiado pelos mortais, como registou homero (Ilíada 9.158.159). platao acentua que o medo de falar o seu nome fazia usarem no lugar eufemismos, como Plutão (cratilo 403a).

O mito possui pequena influência moderna. Entretanto, foi objetivo de análises pela psicologia e adaptações cinematográficas; dentre essas últimas, a disney recriou-o em dois momentos distintos, um em 1934 de forma experimental, e outro em 1997, como adversário de hercules.

fadas


Segundo a teosofia, os espíritos da natureza podem ser categorizados hierarquicamente, na forma como se segue (Gelder, 1986):

  • anjos ou devas: seres luminosos de grande inteligência que agem como orientadores da Natureza e supervisores dos espíritos de menor importância.Elementais, Espíritos da Natureza ou Fadas: espíritos dos quatro elementos (ar, agua, terra e fogo).
    • Elementais do ar: divididos em sílfides ou fadas das nuvens e fadas das tempestades. As primeiras vivem nas nuvens, são dotadas de elevada inteligência e sua principal atividade é transferir luz para as plantas; interessam-se muito também por animais e por pessoas, para as quais podem agir como protetoras e guias. As fadas das tempestades possuem grande energia e circulam sobre as florestas e ao redor dos picos das montanhas; costumam ser vistas em grupos pelas alturas e só descem à superfície quando o vento está forte.
    • Elementais da terra: seus principais representantes são os gnomos, criaturas de cerca de um metro de altura que vivem no interior da terra (embora existam gnomos da floresta, que cuidam basicamente das raízes das plantas). Os kobolds, menores que os gnomos, são mais amigáveis e prestativos para os humanos que seus parentes, embora sejam igualmente cautelosos. Os gigantes são entidades enormes que costumam estar ligados à montanhas, embora também possam viver em florestas antigas. Finalmente, os Devas da Montanha, são os elementais da terra mais evoluídos, entidades que permeiam e trabalham com uma montanha ou uma cadeia inteira de montanhas, com sua consciência tão profundamente imersa na Terra que mal tomam conhecimento da existência de criaturas de vida breve, como os homens.
    • Elementais do fogo: as salamandras ou espíritos do fogo, habitam o subsolo vulcânico, os relâmpagos e as fogueiras. São mais poderosas que as fadas dos jardins, mas estão mais distantes da humanidade também. São espíritos de transformação, responsáveis pela conversão de matéria em decomposição em solo fértil. Podem agir também como espíritos de inspiração, mediadores entre o mundo angélico e os níveis físicos de criação (ou seja, agem como musas).
Elementais das águas: representados pelas ninfas, ondinas, espíritos das águas e náiades, são responsáveis por retirar energia do sol para transmití-la à água. As ninfas estão ligadas às águas, mas também à montanhas e florestas. Regulam o fluxo da água na crosta terrestre e dão personalidade e individualidade a locais aquáticos, tais como poços, lagos e fontes. Podem assumir a forma de peixes, os quais protegem. As ondinas parecem estar restritas a determinadas localidades, sendo responsáveis pelas quedas d'água e a vegetação circundante. Os espíritos das águas vivem em rios, fontes, lagos e pântanos. Assemelham-se a belas donzelas, muitas vezes com caudas de peixe; gostam de música e dança, e têm o dom da profecia. Embora possam ajudar eventualmente os seres humanos, estes têm de se acautelar com tais espíritos, que podem ser traiçoeiros e afogar pessoas. Da mesma forma que os espíritos das águas, as náiades presidem os rios, correntezas, ribeiros, fontes, lagos, lagoas, poços e pântanos.

deusa mae


Uma deusa mãe (ou deusa-mãe) é uma deusa, amiúde representada como a mae terra; é representada como deidade de fertilidade geralmente sendo a generosa personificação da Terra. Como tal, nem todas as deusas podem considerar-se manifestações da Deusa Mãe.

O termo refere-se a um mito universal de divindade feminina relacionada à natureza, aos ciclos, à fertilidade, e seu culto remonta ao início da história humana, como pode ser observado nas retratações de venus da pre-historia. O culto à Deusa Mãe foi observado inicialmente na Pré-história (Paleolítico e Neolítico), aonde foram encontradas estatuetas de culto, estendendo-se ao reino da Frígia, aonde ficou mais conhecida como cibele, e daí à civilizações grega, romana, egípcia e babilônia aonde consolidou-se um enorme panteão de deusas. A existência do culto em várias culturas não-frígias evidencia no entanto que Cibele é tão-somente a manifestação local desta divindade, a qual era identificada, entre os gregos, à deusa réia.

Estudos apontam que a ascensão do patriarcado, iniciada com os hebreus, na religião fez com que a tradição de adoração à Deusa se tornasse ameaçadora à consolidação do poder pelos homens. Alguns ramos do cristianismo, tais como o catolicismo romano, e a ortodoxia consideram maria, como uma mãe espiritual, cumprindo um papel materno, e vista como uma força protetora e intercessora, porém ela não é adorada como uma "Deusa-Mãe".

Esta deusa é representada nas tradições ocidentais de muitas formas, das imagens talhadas em pedra de Cibele a dione, deusa invocada em dodona, junto com zeus, até finais da época clássica. Entre os hinos homéricos (séculos VII-VI a.C.) há uma dedicação à Deusa Mãe chamado «Hino a Gea, Mãe de Todo». Os sumerios escreveram muitos poemas eróticos sobre a deusa mãe .

pentagrama


Para os pagãos, cada ponta do pentagrama representa um dos cinco elementos da Natureza: ar, fogo, água, terra, e um espírito que a todos coordena.

Cinco Elementos da Natureza e o Pentagrama

Atualmente, muitos usam um Pentagrama no pescoço, como símbolo de orgulho da sua religião e representando a sua fé, ou ainda como um amuleto de proteção. É importante notar que isso não é nenhuma obrigação para qualquer religião .

Além do seu significado primordial, dos cinco elementos, o pentagrama também representa o corpo humano (os 4 membros e a cabeça). Para alguns o pentagrama passa ainda a ser conhecido como "estrela do microcosmo" (pequeno universo), que simboliza o mago dominando o espírito sobre a matéria, inteligência sobre instintos, mente sobre o corpo.

Nos rituais da religião Wicca, além de ser um dos símbolos da deusa, o pentagrama às vezes é usado como símbolo da terra, outras vezes para consagrar os instrumentos ritualísticos, objetos e amuletos.

O pentagrama pode ser feito de qualquer material (metal, madeira, argila, vidro, etc.) e até desenhado em pedaços de pano ou mesmo no chão.