quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

wicca / a deusa e o deus



O Divino Feminino

A Deusa foi a primeira divindade cultuada pelo homem pré-histórico. As suas inúmeras imagens encontradas em vários sítios históricos e arqueológicos do mundo inteiro representavam a fertilidade - da mulher e da Terra. Por ser a mulher a doadora da vida atribuiu-se à Fonte Criadora Universal a condição feminina e a Mãe Terra tornou-se o primeiro contato da raça humana com o divino.

Mas afinal, quem é essa Deusa? Só o fato de termos que fazer essa pergunta demonstra o quanto nossa sociedade ocidental formada sob a égide da mitologia judaico-cristã se afastou de nossas origens. Fomos criados condicionados por uma cosmologia desprovida de símbolos do Sagrado Feminimo, a não ser Maria, Mãe Divina, que não tem os atributos divinos, que são reconhecidos apenas ao Pai e ao Filho e é substituida na Trindade pelo conceito de Espírito Santo. Maria é, quando muito, a intermediária para a atuação dos poderes do Deus... "peça à Mãe que o Filho concede..." Mas Maria não é a Deusa, senão um de seus aspectos mais aceitos pela sociedade patriarcal, de coadjuvante do Deus, reproduzindo o fenômeno social do patriarcado em que a mulher auxilia o homem, mas sempre lhe é inferior e, por isso, deve submeter-se à sua autoridade.

Não somos feministas nem queremos partir para discursos feministas, mas tão somente constatar que a ausência de uma Deusa nas mitologias pós-cristãs se deve ao franco predomínio do patriarcado. Predomínio esse que nos trouxe, ao final do século XX, a uma sociedade norteada pelos valores da competição selvagem, da sobrevivência do mais forte, da violência ao invés da convivência, do predomínio da razão sobre a emoção. Mas a Deusa está ressurgindo. Desde a década de 60, reafirmando-se nas últimas, a descoberta da Terra como valor mais alto a preservar sob pena de não mais haver espécie humana fez decolar a consciência ecológica e o renascimento dos valores ligados à Deusa: a paz, a convivência na diversidade, a cultura, as artes, o respeito a outras formas de vida no planeta.

Cultuar a Deusa hoje significa reconsagrar o Sagrado Feminino, curando, assim, a Terra e a essência humana. Quer sejamos homens ou mulheres, sabemos que nossa psique contém aspectos masculinos e femininos. Aceitar e respeitar a Deusa como polaridade complementar do Deus é o primeiro passo para a cura de nossa fragmentação dualística interior. A Deusa é cultuada como Mãe Terra, representando a plenitude da Terra, sua sacralidade. Sobre a Terra existimos e, ao fazê-lo, estamos pisando o corpo dela, aqui e agora, muito diferente da crença em um deus Onipotente e distante, que vive nos céus. A Deusa é a Terra que pisamos, nossos irmãos animais e plantas, a água que bebemos, o ar que respiramos, o fogo do centro dos vulcões, os rios, as cores do arco-íris, o meu corpo, o seu corpo... A Deusa está em todas as coisas... Ela é Aquela que Canta na Natureza... O Deus Cornífero seu consorte, segue sua música e é Aquele que Dança a Vida... Cultuar a Deusa não significa substituir o Deus ou rejeitá-lo. Ambos, Deus e Deusa são da mesma moeda, as duas faces do Todo. A Deusa é a criadora primordial, o Deus o primeiro criado, e sua dança conjunta e eterna, em espiral, representa a eterna dança da vida.

A Deusa também é a Senhora da Lua e, mais uma vez, a explicação desse fato remonta às cavernas em que já vivemos. O homem pré-histórico desconhecia o papel do homem na reprodução, mas conhecia muito bem o papel da mulher. E ainda considerava a mulher envolta em uma aura mística, porque sangrava todo mês e não morria, ao passo que para qualquer dos homens sangrar significava morte. Portanto, a mulher devia ser muito poderosa, ainda mais que conhecia o "segredo" de ter bebês... É fácil entender porque a mulher era identificada com a Deusa, ou, melhor dizendo, porque a primeira divindade conhecida tinha que ter caracteres femininos... Ainda mais quando as pessoas descobriram que a gravidez durava 10 lunações e a colheita e o suceder das estações seguia um ciclo de 13 meses lunares. O primeiro calendário do homem pré-histórico foi mostrado nas mãos da famosa estatueta da Vênus de Laussel, que segura em sua mão um chifre em forma de crescente, com 13 talhos que representam as lunações. Por sua conexão com a Lua e a mulher, a Deusa é cultuada em 3 aspectos: a Donzela, que corresponde à Lua Crescente, a Mãe representada na Lua Cheia e a Anciã, simbolizada na Lua Decrescente, ou seja, Minguante e Nova.

Na tradição da Deusa a Donzela é representada pela cor branca e significa os inícios, tudo o que vai crescer, o apogeu da juventude, as sementes plantadas que começam a germinar, a Primavera, os animais no cio e seu acasalamento. Ela e a Virgem, não só aquela que é fisicamente virgem, mas a mulher que se basta, independente e autosuficiente. Como Mãe a Deusa está em sua plenitude. Sua cor é o vermelho, sua época o verão. Significa abundância, proteção, procriação, nutrição, os animais parindo e amamentando, as espigas maduras, a prosperidade, a idade adulta. Ela é a Senhora da Vida, a face mais acolhedora da Deusa.

Por fim, a Deusa é a Anciã, que é a Mulher Sábia, aquela que atingiu a menopausa e não mais verte seu sangue, tornando-se assim mais poderosa por isso. Simboliza a paciência, a sabedoria, a velhice, o anoitecer, a cor preta. A Anciã também é a Deusa em sua face Negra da Ceifeira, a Senhora da Morte. Aquela que precisa agir para que o eterno ciclo dos renascimentos seja perpetuado. Esta é o aspecto com que mais dificilmente nos conectamos, porém, a Senhora da Sombra, a Guardiã das Trevas e Condutora das Almas é essencial em nossos processos vitais. Que seria de nós se não existisse a morte? Não poderíamos renascer, recomeçar... Desta forma, é fácil compreendermos porque a Religião da Deusa postula a reencarnação. Se fazemos parte de um universo em constante mutação, que sentido haveria em crermos que somos os únicos a não participar do processo interminável da vida-morte-renascimento? Essa realidade existe no microcosmo do ciclo das estações, da colheita que tem que ser feita para que se reúnam as sementes e haja novo plantio.

É justamente por isso que aqueles que seguem o Caminho da Deusa celebram a chamada Roda do Ano, constituida pelos 8 Sabbats que marcam a passagem das estações. Ao celebrar os Sabbats cremos que estamos ajudando no giro da Roda da Vida, participando assim de um processo de co-criação do mundo. Submeter-se à sua autoridade.

Por tudo o que dissemos fica fácil entender porque os caminhos, cultos e tradições centrados na Deusa são religiões naturais, fundamentadas nos ciclos da natureza e no entendimento de seus elementos e ritmos. Estas práticas de magia natural usam a conexão e correlação dos elementos da natureza - Água, Terra, Fogo e Ar, as correspondências astrológicas (signos zodiacais, influências planetárias, dias e horários propícios, pedras minerais, plantas, essências, cores, sons) e a sintonia com os seres elementais (Devas Guardiões dos lugares, Gnomos, Silfos, Ondinas, Salamandras, Duendes e Fadas).


A Deusa e o Deus

"Todas as Deusas são uma só Deusa, todos os Deuses são um só Deus."

Conquanto a Deusa presida a pulsação vital constante do Universo, é imprescindível que entendamos o papel do Deus. Ela é a Senhora da Vida, mas Ele é o Portador da Luz; Ela é o ventre, Ele o falo ereto; Ela gera a vida, Ele é a faísca que inicia o processo, em plena harmonia, sem predomínios nem competições, mas pela completa união... Ambos parceiros no desenrolar da música e dança que criam e recriam o universo ainda hoje... Na Primavera Ela é a Donzela, Ele o Deus Azul do Amor... No verão ela é a Mãe, grávida, ele o Galhudo, o Deus da Vegetação e dos Animais, Cernnunnos... No outono ele desce para o Mundo Subterrâneo, como o Deus Negro do Mundo Inferior, do sacrifício e da Morte e Ela a Anciã que abre os portais e o acolhe durante sua transmutação. No inverno ele renasce do próprio ventre escuro da Deusa, que quase torna, assim, a um só tempo, sua consorte e sua mãe...


O Deus Cornífero

O Deus realmente é deixado de lado muitas vezes nos cultos pagãos, como se a energia da Deusa pedisse essa dedicação exclusiva. Isto é verdade em parte, porque, não é possível cultuar o Deus adequadamente enquanto não mergulharmos na Deusa e nos despirmos do Deus do patriarcado.

Quando no curso de nosso caminho - e isso demora até anos (mas vaira muito de pessoa para pessoa) - está na hora do Deus voltar, a própria Deusa nos mostra seu Filho, Consorte, Defensor, Ancião. O Deus aparece, tríplice como a Deusa.

O Deus Jovem é, antes de tudo, a Criança da promessa, a semente do sol no meio da escuridão. Depois, é o Garoto do Pólen, o fertilizador em sua face mais juvenil, e traz a energia da alegria de viver, o poder de se maravilhar ante as descobertas da vida, é o experimentador, a face mais sorridente do sol matinal.

Daí surge o Deus Azul do Amor, o rapaz que cresceu e chegou na adolescência e desabrocha em beleza e masculinidade, é o Jovem Deus da Primavera, percorre as Florestas e acorda a natureza. Ele é o Apaixonado, aquele que primeiro busca a Deusa como a Donzela e propicia o encontro... Ele é o Deus da sedução ainda inocente, que não conhece os mistérios da Senhora ainda... ele é toda possibilidade.

Depois ele é o Galhudo e o Green Man... O Deus é o macho na sua plenitude, O Senhor dos Chifres que desbancou o gamo-rei anterior, ele é força e poder, músculos e vitalidade, ele cheira a sexo e promessas. Ele é o Grande Amante, atraído irresistivelmente pela Senhora ele é o Provedor, o Sustentador, o Senhor Defensor. Ele é o Senhor das Coisas Selvagens, o Deus da Dança da Vida, O Falo Ereto, O Fertilizador. Como Green Man ele também é o Senhor da Terra e sua abundância, o parceiro da Senhora dos Grãos. O Senhor dos Brotos, aquele que cuida dos frutos e os distribui pela terra.

Mas o Deus é também O Trapaceiro, o Senhor da Embriaguez, o Desafiador e o Ancião da Justiça. Ele nos faz seguir um caminho e nos perdemos para conhecer o pânico de Pan... ele nos deixa loucos como Dionisio, ou perdidos nos devaneios de Netuno... ele é o Desafiador, seja nos duelos, seja na guerra, na luta pela sobrevivência... ele é caprichoso e insidioso, ele nos engana, nos deixa desesperados e sorri - porque esse é seu papel; estimular o novo, mostrar que nosso desespero é inútil e só nos escraviza...

Como a Deusa, Ele está na fome e no fim da fome, na vida e na doença terminal, na luz e na sombra, no que é bom para você e no que é mau... A Deusa nunca está só, ela tem sua contraparte masculina e, no entanto, Ele só existe por amor a Ela... alias, todos nós somos fruto dessa dança de amor. O Deus é o Ancião sábio, o distribuidor da Justiça, seja a que se impõe com sabedoria ou raios... Ele conhece os segredos dos oráculos, mas sabe que são Dela... ele é o repositório do conhecimento, mas a sabedoria é Dela... ele lê os sinais da natureza, mas sabe que quem os escreve é Ela.

E o velho sábio vai murchando e se transforma no Senhor da Morte... ele que é o Senhor de Dois Mundos, pois no ventre dela, de volta, ele vive sua morte e a própria ressurreição. Mistério e segredo, morte e retorno, Ele é o que atravessa os portais dos quais Ela é a Senhora. Ele, o Caçador, que também faz o papel de Ceifador... Ele que ronda o leito dos moribundos e dança a dança da morte. O Senhor dos esqueletos.

Ele que na dança da morte retoma o brilho do sol e sua face negra se ilumina, em uma explosão impossível de conter, e Lugh nasce outra vez...

Ele que é Pai, Filho, Bebê Iluminado, Amante Selvagem, Sábio Educador... ele, o Deus que se revela apenas pela Deusa.

wicca / a morte

É comum wiccanos se referirem ao mundo espiritual como "Summerland", ou ainda, Terra do Verão. Summerland é um termo geralmente empregado na Wicca como referência ao "Outro Mundo" para o qual as almas dos mortos se encaminham após o término da vida física.

A Terra do Verão pode ser vista como uma espécie de paraíso pagão não muito diferente dos conhecidos "Alegres Campos de Caça" de algumas tradições dos índios nativos norte-americanos. A Terra do Verão dos wiccanos existe no Plano Astral e é experimentada de modos diferentes por cada indivíduo, de acordo com a vibração espiritual que ele leve a esse plano de existência.

O período em que alguém permanece na Terra do Verão depende da habilidade do indivíduo de libertar e retomar o material que a alma carrega vida após vida, o que pode fazer com que essa alma renasça na dimensão física.

A existência na Terra do Verão dá a um indivíduo a oportunidade de estudar e compreender as lições da vida anterior e como estas se relacionam a outras vidas pelas quais a alma tenha passado. Na teologia wiccana, este é conhecido como período de descanso e recuperação. Uma vez encerrado esse período de tempo, o plano elemental começa a atrair o indivíduo para o renascimento em qualquer dimensão que se harmonize à sua natureza espiritual naquele momento. A alma a reencarnar é então submetida ao plano das forças e pode ser atraída pelo vértice de uma união sexual em curso na dimensão física. Segundo os Ensinamentos Misteriosos, a alma é atraída pelos aspectos da vida físicas que melhor a preparem para as lições necessárias para assegurar sua evolução e conseqüente liberação do Ciclo do Renascimento.

De acordo com os Ensinamentos Misteriosos, um aborto natural ou um recém-nascido morto indica uma alma que não mais precisava retornar à dimensão física, necessitando apenas uma breve imersão em matéria densa para equilibrar as propriedades elementais etéreas necessárias a seu corpo espiritual. A outra razão para tais ocorrências é que os pais precisavam aprender a lição da perda para a própria evolução espiritual, caso no qual isso foi possibilitado por uma alma que não necessitava mais de uma existência física. Os serviços dessas almas elevadas é geralmente notado não só nesses cenários, mas também nos ensinamentos acerca da reencarnação de avatares como Buda ou Jesus.

lilith

Lilith é referida na cabala como a primeira mulher do bíblico adao, sendo que em uma passagem (Patai81:455f) ela é acusada de ser a serpente que levou eva a comer o fruto proibido.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

vampiro

O vampiro é um personagem muito comum na literatura de horror e mitologia, existindo tantas versões do seu mito quanto existem usos desse conceito.Um vampiro nunca poderá sair à luz do dia sem um anel de lápis-lazuli. Segundo a lenda, vampiro é um ente mitologico que se alimenta de sangue humano. Alguns pontos em comum são o facto de ele precisar de sangue (preferencialmente humano) para sobreviver, de se transformar em morcego e de poder ser morto por uma estaca no coraçao. Segundo a lenda, os vampiros podem controlar animais daninhos e noturnos, podem desaparecer numa névoa e possuem um poder de sedução muito forte. Formas de combatê-los incluiriam o uso de objetos com valor sagrado tais como hóstia consagrada, rosários, metais consagrados, alhos, água benta, etc.

Histórias sobre vampiros são bastante antigas e aparecem na mitologia de muitos países, principalmente dos da europa e do medio oriente, na mitologia da sumeria e mesopotamia, onde surge como filho de Lilith, se confundindo com incubus. Contudo as referências mais antigas a seres vampíricos vêm do antigo egito, destacando-se nesta mitologia a sanguinária sekhemt e o do Pre-Dinástico, como é bem visível na tradição vampírica da khonsu aset ka. .

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Lobisomem (ou Curupira) morto em São Gabriel da Cachoeira / Brasil

Na semana passada, no município de São Gabriel da Cachoeira - AM, em uma comunidade indígena chamada Tapajós, um ser estranho foi morto pelos moradores daquela comunidade, onde muitos acreditam ser um lobisomem, e alguns acreditam no chamado curupira, que habita as floresta.
Pessoas relatam que o ser estranho foi morto a golpe de facões e tiros de espingarda.
O suposto ser, de aparência assustadora, possuía o corpo coberto de pêlos, como o do ser humano e cabeça de um animal, com mandíbulas e presas.
Desde o acontecido moradores da pequena cidade de São Gabriel da Cachoeira estão assustados e procuram uma explicação.
Segundo informações não oficiais o corpo deste ser estranho ficou sobre a guarda da polícia federal, onde foram tiradas algumas fotos, e teria sido enviado para um instituto de pesquisa não revelado.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

tupã

Tupã (que na lingua tupi significa trovao) é uma entidade da mitologia tupi-guarani.

Os indígenas rezam a Nhanderuvuçu e seu mensageiro Tupã. Tupã não era exatamente um deus, mas sim uma manifestação de um deus na forma do som do trovao. É importante destacar esta confusão feita pelos jesuitas. Nhanderuete, "o liberador da palavra original", segundo a tradição mbya, que é um dialeto da lingua guarani, do tronco lingüístico tupi, seria algo mais próximo do que os catequizadores imaginavam.

camara cascudo afirma que Tupã "é um trabalho de adaptação da catequese". Na verdade o conceito "Tupã" já existia: não como divindade, mas como conotativo para o som do trovão (Tu-pá, Tu-pã ou Tu-pana, golpe/baque estrondante), portanto, não passava de um efeito, cuja causa o índio desconhecia e, por isso mesmo, temia. osvaldo orico é da opinião de que os indígenas tinham noção da existência de uma Força, de um Deus superior a todos. Assim ele diz: "A despeito da singela idéia religiosa que os caracterizava, tinha noção de Ente Supremo, cuja voz se fazia ouvir nas tempestades – Tupã-cinunga, ou "o trovão", cujo reflexo luminoso era Tupãberaba, ou relampago. Os índios acreditavam ser o deus da criação, o deus da luz. Sua morada seria o sol

Para os indígenas, antes dos jesuítas os catequizarem, Tupã representava um ato divino, era o sopro, a vida, e o homem a flauta em pé, que ganha a vida com o fluxo que por ele passa.

sume

Sumé, também conhecido como Zumé, Pay Sumé, Pay Tumé, entre outros nomes, é o nome de uma antiga entidade da mitologias dos povos Tupis, Guaranis. Sua descrição variava de tribo para tribo. Teria estado entre os índios antes da chegada dos portugueses e que lhes havia transmitido uma série de conhecimentos. Além disso, seria o responsável pela introdução de alguns elementos básicos da alimentação indígena como a mandioca, o mate e a batata doce.

Os colonizadores católicos criaram o mito de que caracterizaria-se pela figura de um homem branco e barbado, que seria São Tomé. Os padres jesuitas associam esta figura ao apostolo que é bastante conhecido por suas mitológicas pregações ao redor do mundo, em que teria, segundo a lenda, visitado asia e america propagando a "boa nova". O apóstolo teria atingido as indias ocidentais seguindo a velha rota do cedro além - mar, praticada pelos cartagineses (descendentes dos fenicios). Sua missão apostólica, conforme propôs patrik lobdell (integrante da antiga missão chefiada pelo legendário coronel Fawcett), teria começado na cidade que hoje é conhecida como tutoia (no maranhao, uma antiga feitoria fenícia), tendo depois partido para a costa sul do brasil, e depois para o sertão do país.

Para os índios, quando Sumé foi embora, deixou uma série de rastros escritos em pedra. Tais desenhos são considerados, pela ciência, desenhos de povos pré-indígenas.

Uma antiga trilha indígena chamada de Paebiru (caminho do sol) e situada na Paraíba, é conhecida por ter sido aberta por Sumé. Ainda há relatos de que Sumé percorreu todo território brasileiro, findando sua trajetória na Terra sem males, na Serra do Mar.

A existência de tal mito ao longo de uma grande extensão da america do sul (do peru ao paraguai) o torna ainda mais curioso.

jaci

aci (do tupi îasy "lua"), na mitologia tupi, é a deusa da lua, protetora dos amantes e da reprodução. É identificada com vishnu dos hindus e com isis dos egípcios.

iara

Iara ou Uiara (do tupi 'y-îara "senhora das águas") ou Mãe-d'água, segundo o folclore brasileiro, é uma sereia.


Não se sabe se ela é morena, loira ou ruiva, mas tem olhos verdes e costuma banhar-se nos rios, cantando uma melodia irresistível. Os homens que a vêem não conseguem resistir a seus desejos e pulam nas aguas e ela então os leva para o fundo; quase nunca voltam vivos. Os que voltam ficam loucos e apenas uma benzedeira ou algum ritual realizado por um paje consegue curá-los. Os indios têm tanto medo da Iara que procuram evitar os lagos ao entardecer.

guaraci

Guaraci ou Quaraci (do tupi kwara'sy, "sol") na mitologia tupi-guarani é a representação ou deidade do sol, às vezes compreendido como aquele que dá a vida e criador de todos os seres vivos, tal qual o sol é importante nos processos biológicos. Também conhecido como Coaraci. É identificado com o deus hindu brahma e com o egípcio osiris.

chandore

Chandoré era um deus da mitologia tupi-guarani. Segundo a lenda, teria sido enviado para matar o indio malvado pirarucu, que desafiou tupa, mas fracassou, pois Pirarucu se jogou no rio. Como castigo o índio transformou-se no atual peixe que leva o seu nome.

anhangá

Anhangá ou Anhangüera significa supostamente "Coisa Ruim".

Ele é o protetor da caça no campo e nas florestas; Anhangá protege todos os animais contra os caçadores e quando a caça conseguia fugir os indios diziam que Anhangá ou Anhangüera as havia protegido e ajudado a escapar.

Para os jesuitas catequizadores, Anhangá era comparado ao demonio da teologia cristã.

Os jesuítas durante a catequese dos indígenas brasileiros, interpretaram equivocadamente "Anhangüera" com o significado de "diabo velho" ao invés de "alma antiga". Dizem as lendas: No princípio nhanderuvuçu criou a alma, que na língua tupi-guarani diz-se "Anhang" ou "añã" a alma; "gwea" significa velho(a); portanto anhangüera "añã'gwea" significa alma antiga.

Contudo, sabendo que alma tem o mesmo significado que VIDA entende-se que "añã'gwea", era considerada uma VIDA ANTIGA. Ou seja, um ser com sabedoria e poder além humano.

andurá

Andurá é uma árvore fantástica que, à noite, se inflama subitamente.

abaçaí

Abaçaí (segundo teodoro sampaio, do tupi a'wa-sa'i; "homem que espreita, persegue") é um genio maléfico, de proporções gigantescas, que, na mitologia tupi, perseguia os indígenas e os tornava possessos.

Em outra definição, também na mesma mitologia, é um espírito que habita as florestas e convida a dançar, cantar e fazer festa habitava os ermos das florestas e que possuía o indigena que se apartava de seu grupo, deixando-o em transe arrebatado, fora de si. Um espirito que a otica dos europeus e da evangelizaçao tentou transformar em "gênio maléfico", desconsiderando a necessidade de evasão tão presente na cultura de todo o mundo.

mitologia guarani

Mito guarani da criação

A figura primária na maioria das lendas guaranis da criação é Iamandu (ou Nhanderu ou tupã), o deus Sol e realizador de toda a criação. Com a ajuda da deusa lua araci, Tupã desceu à Terra num lugar descrito como um monte na região do Aregúa, Paraguai, e deste local criou tudo sobre a face da Terra, incluindo o oceano, florestas e animais. Também as estrelas foram colocadas no céu nesse momento.

Tupã então criou a humanidade (de acordo com a maioria dos mitos Guaranis, eles foram, naturalmente, a primeira raça criada, com todas as outras civilizações nascidas deles) em uma cerimônia elaborada, formando estátuas de argila do homem e da mulher com uma mistura de vários elementos da natureza. Depois de soprar vida nas formas humanas, deixou-os com os espíritos do bem e do mal e partiu.

Primeiros humanos

Os humanos originais criados por Tupã eram Rupave e Sypave, nomes que significam "Pai dos povos" e "Mãe dos povos", respectivamente. O par teve três filhos e um grande número de filhas. O primeiro dos filhos foi Tumé Arandú, considerado o mais sábio dos homens e o grande profeta do povo Guarani. O segundo filho foi Marangatu, um líder generoso e benevolente do seu povo, e pai de kerana, a mãe dos sete monstros legendários do mito Guarani (veja abaixo). Seu terceiro filho foi japeusá, que foi, desde o nascimento, considerado um mentiroso, ladrão e trapaceiro, sempre fazendo tudo ao contrário para confundir as pessoas e tirar vantagem delas. Ele eventualmente cometeu suicidio, afogando-se, mas foi ressuscitado como um caranguejo, e desde então todos os caranguejos foram amaldiçoados para andar para trás como Japeusá.

Entre as filhas de Rupave e Sypave estava Porâsý, notável por sacrificar sua própria vida para livrar o mundo de um dos sete monstros legendários, diminuindo seu poder (e portanto o poder do mal como um todo).

Crê-se que vários dos primeiros humanos ascenderam em suas mortes e se tornaram entidades menores.

Os sete monstros legendários

Tau perseguido por Kerana.

Kerana, a bela filha de Marangatu, foi capturada pela personificação ou espírito mau chamado tau. Juntos eles tiveram sete filhos, que foram amaldiçoados pela grande deusa Arasy, e todos exceto um nasceram como monstros horríveis. Os sete são considerados figuras primárias na mitologia Guarani, e enquanto vários dos deuses menores ou até os humanos originais são esquecidos na tradição verbal de algumas áreas, estes sete são geralmente mantidos nas lendas. Alguns são acreditados até tempos modernos em áreas rurais. Os sete filhos de Tau e Kerana são, em ordem de nascimento:

  • teju jagua, deus ou espírito das cavernas e frutas
  • mboi tu´i, deus dos cursos de água e criaturas aquáticas
  • monai, deus dos campos abertos. Ele foi derrotado pelo sacrifício de Porâsý
  • jaci jatere, deus da sesta, único dos sete a não aparecer como monstro
  • kurupi, deus da sexualidade e fertilidade
  • ao ao, deus dos montes e montanhas
  • luison, deus da morte e tudo relacionado a ela

Outros deuses ou figuras importantes

  • angatrupi, espírito ou personificação do bem, oposto a Tau
  • pytajovái, deus da guerra
  • pombero, um espírito popular de travessura
  • abaangui, um deus creditado com a criação da lua; pode figurar somente como uma adptação de tribos guaranis remotas
  • jurupari(mitologia), um deus de adoração limitada aos homens, em geral apenas para tribos isoladas no Brasil

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

oraculos das runas

as runas foram criadas por antigos povos do norte da europa,na escandinavia,como metodo de adivinhaçao e autoconhecimento.o jogo e formado por 25 pedras,uma sem nenhum sinal as demais com letras magicas gravadas,relacionadas a divindades nordicas.cada simbolo tem uma enorme energia especial para ajudar voce a encontrar o melhor caminho a seguir na sua vida.para jogar,voce deve procurar um lugar tranquilo,em que possa relaxar.ascenda um inscenso de mirra ou lavanda para afastar más vibraçoes.quando sentir segurança,escolha a imagem de sua preferencia e leia a mensagem correspondente nas proximas paginas.o ideal nao e consultar esse oraculo mais de uma vez por semana.

elfos

Elfo é uma criatura mística da mitologia nordica, que aparece com frequência na literatura medieval europeia.

Nesta mitologia os elfos chamam-se Alfs ou Alfr, também chamados de "elfos da luz" - Ljosalfr. São descritos como seres belos e luminosos, ou ainda seres semi-divinos, mágicos, semelhantes à imagem literária das fadas ou das ninfas. De fato, a palavra "Sol" na língua nórdica era Alfrothul, ou seja: o Raio Élfico; dizia-se que por isso seus raios seriam fatais a elfos e anões.

Eram divindades menores da natureza e da fertilidade. Os elfos são geralmente mostrados como jovens de grande beleza vivendo entre as florestas, sob a terra, em fontes e outros lugares naturais. Foram retratados como seres sensíveis, de longa vida ou imortalidade, com poderes mágicos, estreita ligação com a natureza e geralmente acompanhadas de ótimos arqueiros.

Duendes

Duendes são personagens da mitologia europeia semelhantes a fadas e goblins. Embora suas características variem um pouco pela Espanha e América Latina, são análogos aos brwnies escoceses, aos nisse dinamarqueses-noruegueses, ao francês nain rougue, aos irlandeses clurichaun, leprechauns e far darrig, ao sueco tomte e aos trasgos galego-portugueses.

Usado por Federico García Lorca o termo parece situá-los mais próximos da categoria das fadas.

A palavra é usualmente considerada equivalente à palavra inglesa "sprites", ou à palavra japonesa youkai, e é usada indiscriminadamente como um termo guarda-chuva para abrigar todas as criaturas semelhantes como goblins, Duendes (do inglês pixies), elfos, gnomos, etc.

Alguns mitos dizem que Duendes tomam conta de um pote de ouro no final do arco iris. Entretanto, se for capturado, o duende pode comprar sua liberdade com esse ouro. Outras lendas dizem que para enganar os homens, ele fabrica uma substância parecida com ouro, que desaparece algum tempo depois. Neste caso são chamados leprechauns. Na mitologia irlandesa os leprechauns têm mais ou menos 30 cm e atendem a desejos. Na mitologia portuguesa, o fradinho da mao furada, e o zanganitos são seres encantados, uma espécie de duendes caseiros.

domingo, 16 de janeiro de 2011

voces acham q a inquisiçao acabou?

Você acha que seria caçado e condenado à fogueira no período de Inquisição da Idade Média?
.Quem disse que a Santa Inquisição acabou? Ela apenas deixou de ser Santa...
.Basta
pensar diferente. Ter opinião própria, enxergar através da manipulação
da mídia, não assistir a Globo, ter estilo, ser individual, não beber
Coca-Cola, não usar o tal Nike Shocks. E, então, pronto! Meus parabéns!
Você acaba de se tornar uma vítima em potencial da inquisição moderna.
.Além
dessa, ainda existem inúmeras "inquisições" verdadeiramente religiosas
que perturbam RPGistas, metaleiros, góticos, wiccans - pagãos em geral,
ou um pobre indivíduo que simplesmente estava usando um pentagrama no
pescoço.
.Odiamos religiosos fanáticos, a Igreja Universal e derivados.
.Não toleramos a ignorância das massas burras que acreditam em cada palavra que vêem na TV.
.Defendemos a liberdade de pensamento.
.E chega de rebeldes sem calças, pelo amor dos Deuses.
.Concorda conosco?
.Então Follow =)

novo zodiaco;veja se o seu signo mudou

Astrônomo defende novo zodíaco; veja se o seu signo mudou



As mudanças no alinhamento da Terra podem ter alterado as datas de muitos signos do zodíaco. É o que defende o astrônomo Parke Kunkle em entrevista à rede NBC. Segundo ele, pode até mesmo haver um novo signo: Ophiuchus.

Leia previsões de Barbara Abramo para 2011
Astróloga da Folha discorda de astrônomo que defende novo zodíaco

Ophiuchus, também conhecido como Serpentário, é um signo que já existia em algumas versões do zodíaco. Também há uma constelação com o mesmo nome.

Kunkle diz que conforme a Terra e o Sol se movimentam, os signos mudam. Segundo ele, essa mudança não aconteceu do dia para a noite.

Os 12 signos que conhecemos hoje foram definidos há quase 3.000 anos, quando a astrologia começou, e desde então, sua posição em relação ao Sol mudou.

Veja as mudanças no zodíaco de acordo com Kunkle.

Capricórnio: 20/01 a 16/02
Aquário: 16/02 a 11/03
Peixes: 11/03 a 18/04
Áries: 18/04 a 13/05
Touro: 13/05 a 21/06
Gêmeos: 21/06 a 20/07
Câncer: 20/07 a 10/08
Leão: 10/08 a 16/09
Virgem: 16/09 a 30/10
Libra: 30/10 a 23/11
Escorpião: 23/11 a 29/11
Ophiuchus: 29/11 a 17/12
Sagitário: 17/12 a 20/01

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

shinigami

Shinigami ( Deus da Morte; semelhante ao Ceifador Sinistro em português) é uma entidade presente na cultura japonesa. Seu trabalho é "levar" a alma dos humanos para o outro mundo. Seria um pouco equivalente a figura conhecida da morte no Ocidente.

Geralmente é usado para expressar qualquer Deus da morte. Por exemplo no budismo enma é o Deus que julga e pune depois da morte (Jigoku) e no xintoismo é a izanami.